A falta de exigências é a principal dificuldade nas negociações do cárcere que já dura mais de 23 horas

Na manhã de ontem, o rapaz, armado com um revólver, entrou na casa e, após uma discussão com a ex-mulher, disparou contra uma das pernas dela, atingindo a vítima de raspão. Ao escutarem o tiro, vizinhos acionaram a Polícia Militar, que cercou a casa e, posteriormente, o quarteirão, para facilitar a negociação com Elígio.
Elígio permitiu a entrada de uma equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) para que fosse realizado um curativo na perna da vítima, dominada após voltar da escola, onde havia deixado o filho. A energia da residência foi cortada. Segundo a polícia, a maior preocupação de Eligio nas primeiras horas de negociação era saber quanto tempo de pena pegaria pelo crime.
Segundo a Polícia Civil, o que mais dificulta a negociação é que o acusado não faz exigência alguma para se entregar, apenas ameaça matar a ex-esposa caso a polícia invada o imóvel. Ainda de acordo com a corporação, o homem alterna o humor muitas, o que também dificulta o trabalho dos agentes de segurança.
O casal possui um menino de 5 anos e viveu junto durante 7 anos. Segundo a vítima, cansada de apanhar do marido, Cristielane, há 20 dias, resolveu se separar de Elígio ao saber que ele havia pedido demissão do serviço e comprado um revólver. Inconformado com a separação, o acusado ainda tentou várias vezes retomar a união, mas não conseguiu convencer a jovem.
Fonte: IG/AE
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